Deus não joga dados.

Por: Fábio Costa

 

 

Continuando a nossa série sobre a busca pela verdade, segue a parte 2.

O Deus criador existe.

 

As fontes de inspiração, pesquisa, e suporte para essa série de artigos foram as obras: “Não tenho fé suficiente para ser ateu” dos autores Norman Geisler e Frank Turek, publicado pela editora Vida Acadêmica e “Cosmos, Criador e Destino Humano”, de autoria de Dave Hunt, publicado pela editora Chamada da Meia Noite.

 

1) Argumento cosmológico:

O ano era 1916. Albert Einstein, como um bom panteísta, acreditava que o Universo era eterno e não estava gostando do rumo que seus cálculos estavam tomando. Se a sua Teoria da Relatividade Geral estivesse correta, isso significava que o Universo não era eterno, mas que teve um início. Os cálculos de Einstein realmente estavam revelando um início definido de todo o tempo, de toda matéria e de todo o espaço.

 

3 anos depois, em 1919, Arthur Eddington, cosmólogo britânico, conduziu um experimento durante um eclipse solar que confirmou que a Teoria da Relatividade de Einstein era realmente verdadeira.

 

Em 1927 Edwin Hubble, que deu nome ao famoso telescópio Hubble, observando o céu no seu telescópio de 100 polegadas no Observatório de Monte Wilson na Califórnia, descobriu um “desvio para o vermelho” na luz de todas as galáxias observáveis, o que significava que aquelas galáxias estavam afastando-se de nós. Em outras palavras, a Teoria de Einstein confirmava-se mais uma vez: O Universo estava em constante expansão de um único ponto no passado distante. Finalmente, em 1929, o próprio Einstein foi até o Monte Wilson para observar pessoalmente por aquele telescópio.

 

O que viu foi irrefutável. O Universo estava literalmente em expansão de um único ponto, o que aponta de forma irrefutável para um ponto inicial. A Lei da Causalidade nos aponta que tudo que teve um começo teve uma causa. A ideia de um Universo eterno de Einstein estava derrotada, o que o levou a pronunciar a famosa frase: ” Não estou interessado neste ou naquele fenômeno, no espectro desse ou daquele elemento. ” Quero conhecer os pensamentos de Deus, o resto são detalhes”.

 

De que maneira podemos ilustrar por sua expansão que o Universo teve um começo? Pense no Universo como um filme. Volte o filme ao seu início e veremos toda a matéria retornando para um único ponto. Esse ponto em seu início era literalmente nada. Ou seja, era uma vez um nada e de repente Bang. Surge o tempo, o espaço, e a matéria. A teoria do Big Bang, formulada pelo Cosmólogo e físico Belga, George Lemaitre, que a propósito também era padre, é a com mais evidências observáveis e reconhecida pela comunidade científica.

 

Então o tempo o espaço e a matéria surgiram do nada?

Agora vamos voltar a 3400 anos atrás.

Certo dia no Monte Sinai, também conhecido como Monte Horebe, localizado na Península do Sinai, no Egito, Moisés, um líder Judeu, que liderava o seu povo na Libertação do povo de Israel da escravidão no Egito, diz ter recebido de Deus um conjunto de leis e mandamentos conhecidos como Torá, que correspondem aos cinco primeiros livros da Bíblia. O primeiro livro denominado Gênesis, que significa Origem ou nascimento, começa com a seguinte frase:

 

“No princípio criou Deus o céu e a Terra”.

Que fica assim no Hebraico, língua original em que foi escrita o livro: “Bereshit Bara Elohiym et haShamayim veet haAretz”.

 

A palavra Bara, que em Português significa criar,  não é um criar qualquer. É um verbo que aponta para uma criação a partir do nada. Deus, a partir do nada, traz o Universo à existência.

É o início da matéria, espaço, tempo e energia. Como um Judeu em um deserto há 3400 anos atrás, saberia disso? Os ateus creem que tudo isso, de alguma forma veio a existir do nada. Eu darei o meu voto a Moisés. Julgue você, quem precisa ter mais fé.

 

Mas o que vem agora é ainda mais surpreendente.

 

2) Argumento Teleológico (Planejamento do Universo).

 

Chama-se Princípio Antrópico, ou Constantes antrópicas, que apesar do nome esquisito é apenas um conjunto de mais de 100 condições ideais para permitir a vida na Terra. Ajustadas com assombrosa precisão, se qualquer uma delas sofresse a mais leve alteração, a vida seria impossibilitada.

São mais de 100, no entanto, devido à limitação do espaço, citarei apenas 3 delas:

 

1)     A Lei da Gravidade é uma constante antrópica. Ela é impiedosa. Quem já caiu de um lugar alto que o diga. Mas se a força gravitacional fosse alterada em apenas 0,000000000000000000001 por cento, nosso sol não existiria e portanto, nós também não.

 

2)     Interação Gravitacional entre a Lua e a Terra. Se a interação fosse maior do que é atualmente, o efeito sobre as marés dos Oceanos, sobre a Atmosfera e sobre o tempo de rotação seriam bastante severos. Se fosse menor, as mudanças orbitais provocariam instabilidades no clima. Em qualquer das situações, a vida na Terra seria impossível.

 

 

3)     A inclinação de 23° graus do eixo da Terra é exata. Se a Inclinação se alterasse levemente, a variação da temperatura da superfície da Terra seria muito extrema.

 

Repito, são mais de cem condições ideais para que a vida exista.

 

O astrofísico Hugh Ross calculou a probabilidade de essas condições (122 ao todo) pudesse surgir ao acaso. Seu resultado foi chocante. Uma chance em 1 seguido de 138 zeros.

Ilustrando esse cálculo é como se um furacão passasse em um ferro velho e após sua passagem deixasse montado com todas as peças interiores e exteriores um boeing 747.

 

O ganhador do prêmio Nobel, Arno Penzias, por descobrir a radiação posterior, expõe as coisas da seguinte maneira:

 

” A Astronomia nos leva a um acontecimento único, um Universo que foi criado do nada e cuidadosamente equilibrado para prover com exatidão as condições requeridas para a existência da vida. Na ausência de um acidente absurdamente improvável, as observações da Ciência Moderna parecem sugerir um plano por trás de tudo ou como alguém poderia dizer, algo sobrenatural”.

 

Assim diz o Senhor, aquele que designou o sol para brilhar de dia, que decretou que a lua e as estrelas brilhem de noite, que agita o mar para que as suas ondas rujam; o seu nome é o Senhor dos Exércitos:
Jeremias 31:35

 

Só tu és o Senhor. Fizeste os céus, e os mais altos céus, e tudo que neles há, a terra e tudo o que nela existe, os mares e tudo o que neles existe. Tu deste vida a todos os seres, e os exércitos dos céus te adoram.
Neemias 9:6

 

A tua justiça é firme como as altas montanhas; as tuas decisões insondáveis como o grande mar. Tu, Senhor, preservas tanto os homens quanto os animais.
Salmos 36:6

 

…sustentando todas as coisas pela palavra do Seu poder” (Hebreus 1:3).

 

Cabe ao leitor decidir qual dos grupos necessita  ter mais fé. Ateus ou  Teístas.

 

Meu voto é novamente para o Livro Sagrado.

 

Continua…