Parte Final.
Jesus Cristo.
Por: Fábio Costa
Centenas de anos antes, o Antigo Testamento predisse a vinda de um homem ao mundo que seria verdadeiramente Deus. As profecias predisseram com precisão assombrosa que esse Homem-Deus nasceria em uma cidade particular, viria de uma descendência específica, sofreria de uma maneira característica, seria desprezado, rejeitado e traído, morreria em um tempo determinado e ressuscitaria dos mortos para redimir a humanidade de sua natural condenação diante do julgamento do Deus justo e Santo.
Essas profecias foram cumpridas ao pé da letra na vida de jesus Cristo.
Após sua morte e ressurreição, várias testemunhas proclamaram e mais tarde registraram que os fatos preditos haviam realmente acontecido. Essas testemunhas suportaram perseguição, maus tratos e morte, embora pudessem simplesmente negar os fatos e salvar a própria vida. Milhares de pessoas em Jerusalém converteram-se depois de ver ou ouvir esses fatos, e essa fé rapidamente se espalhou pelo mundo antigo.
Mais de 300 profecias do Antigo Testamento foram cumpridas na pessoa de Cristo. O Livro do Profeta Isaías, chamado de profeta Messiânico por conter o maior número de profecias sobre o messias que haveria de vir, foi escrito 700 anos antes da vinda de Jesus ao Mundo.
Por muito tempo céticos e inimigos do Cristianismo questionaram a existência de Jesus, no entanto com o passar dos séculos e a quantidade de evidência histórica e arqueológica encontrada, agora suas objeções se voltam para a Divindade de Cristo.
Fontes extra-bíblicas de escritores e historiadores não cristãos e muitos deles até hostis a Cristo, mencionam Jesus e o movimento que ele deu origem. Como fontes pagãs, não cristãs e não judaicas, é óbvio que o que eles escrevem não é favorável ao Cristianismo, mas o fato de serem em geral antagônicos a Cristo e os Cristãos em geral, faz desses escritos testemunhos preciosos da existência de Jesus uma vez que nada têm a ganhar ao reconhecer a historicidade dos acontecimentos ligados a uma Crença que tanto desprezavam.
Eis alguns deles:
Luciano de Samósata: Escritor grego do segundo século, escreveu sobre Cristo e os cristãos:
” Os cristãos até hoje adoram um homem – o personagem notável que introduziu no mundo seus novos rituais e foi crucificado por causa disso…
…” além disso, o primeiro legislador dos Cristãos inculcou neles a ideia de que todos eles são irmãos uns dos outros a partir do momento em que se convertem e abandonam os deuses gregos, passando a adorar o sábio crucificado e vivendo conforme suas leis”
Além dele temos Plínio o Jovem, governador da Bitínia em 112 dc.
Suetônio, funcionário da Corte de Adriano, autor dos anais da Casa Imperial.
Julio Africano, um cristão do terceiro século, comentando sobre
a obra do Historiador Talo escrita por volta de 52 DC em que menciona Jesus. Talo que não era cristão, estava tentando dar uma explicação natural para as trevas que se abateram sobre a Terra no momento da crucificação de Jesus.
Júlio escreve: “Talo, no terceiro dos livros que escreveu sobre a história, explica essa escuridão como um eclipse solar, o que me parece ilógico, é claro que é ilógico pois um eclipse solar não poderia acontecer em época de lua cheia, e foi na época da lua cheia da Páscoa que Cristo morreu”.
Existem ainda outras fontes seculares, mas ficam essas de amostras.
Era impossível que Jesus de Nazaré fosse somente um homem bom e sábio. Nenhum homem bom, alega ser Deus, se não o for realmente. Isso não faria dele um homem bom. Isso faria dele um charlatão e na melhor das hipóteses um Lunático.
No entanto, Jesus deu clara demonstração de sua divindade nas seguintes ocasiões:
Jesus deixou que as pessoas o adorassem: (Mateus 28:9) – Jesus não recusou ser adorado. Jesus era judeu, os judeus acreditavam que só deviam adorar a Deus, nunca a homens.
Jesus perdoava pecados (Marcos 2:5-7) – Ele não estava perdoando pecados feitos contra Ele próprio, mas todos os pecados das pessoas! Os religiosos da época ficaram chocados, porque só Deus poderia perdoar os pecados, visto que todo o pecado é uma ofensa contra Deus.
Jesus afirmou ser o Eu Sou (João 8:28; João 8:58-59) – Quando Moisés perguntou a Deus qual era Seu nome, Deus respondeu: Eu Sou (Êxodo 3:13-14). Jesus afirmou ser o Eu Sou, quando foi questionado quem Ele era. Os judeus quiseram matá-lo quando ouviram a resposta, pois estava claro que Jesus afirmou ser Deus.
Nota: Para quem não está familiarizado, o termo “Eu Sou” foi usado por Deus para identificar a si mesmo perante os homens. No original hebraico o termo significa: “Eu sou o que sou”. Com isso Deus quis dizer aos homens que eles não tinham capacidade de compreendê-lo em sua plenitude e que só lhes seria mostrado o que eles poderiam suportar.
Jesus disse que Ele e Deus eram um (João 10:30-33) – Isso seria o mesmo que dizer: “Eu sou Deus”! Tanto que os judeus ao entenderam isto tentaram apedrejá-lo.
Jesus afirmou ser o caminho, a verdade e a vida (João 14:6) – Só Deus poderia dar acesso a Ele próprio. Jesus afirmou ser – tudo no singular – o caminho, a verdade e a vida. Ninguém – absolutamente nada e ninguém – chegaria ao Pai senão fosse por intermédio dele.
Jesus afirmou ser a única Salvação (João 5:24 e João 14:23) – Nenhum líder espiritual disse que a salvação viria por ele próprio. Tal afirmação cairia por terra quando o indivíduo morresse. Jesus não somente afirmou ser a Salvação (João 11:25), como ressuscitou e venceu a morte! (Mateus 28:5-6 e Romanos 6:9).
Jesus provou isso ao ressuscitar dos mortos.
Faltar-me ia tempo e espaço para discorrer sobre todas as teorias da conspiração a respeito da Ressureição, mas falarei brevemente sobre a mais conhecida:
A teoria de que os discípulos roubaram o corpo:
Por alguma razão inexplicável, os Apóstolos roubariam o corpo para sustentar uma mentira que só trouxe tortura e morte para eles?
Pois foi tudo o que ganharam pregando a Ressureição de Cristo.
Essa teoria tem outros problemas sérios.
Os adeptos dela precisam também explicar como os discípulos passaram pela guarda de Elite Romana designada para guardar o túmulo com o penhor da própria vida.
Os autores do NT mentiram sobre sua conversão também?
Paulo, antigo e fanático perseguidor da Igreja, convertido após um encontro com o próprio Cristo ressurreto também mentiu sobre as evidências que relatou em 1 Coríntios? Sabe o que aconteceu com Paulo? Foi decapitado em Roma por ordem de Nero por pregar o Cristianismo.
Então quer dizer que Paulo, o grande perseguidor de Cristão, de uma hora para outra resolveu mentir que encontrou Jesus ressurreto para passar a ser um Cristão perseguido até finalmente perder a cabeça?
Os inimigos da fé cristã também precisam explicar de que forma um carpinteiro judeu, pobre, nascido em uma manjedoura de Belém, tornou-se a maior influência do mundo dividindo até mesmo o calendário em antes e depois do seu nascimento.
Hospitais, Universidades, Base para os grandes tratados de Direitos Humanos, Ciência. Sim, pesquise sobre os grandes expoentes da Ciência. Newton, Kepler, Pasteur e afins, que deram contribuições fundamentais para as bases científicas modernas. Cristãos convictos que disseram ter inspiração nas escrituras para estudar a criação de Deus. (A natureza).
E as milhões de vidas transformadas em seu nome?
Sim, há muita muita hipocrisia no meio cristão, principalmente na igreja de países livres como o nosso. Aqui é possível estar na igreja por conveniência ou apenas como um meio de interação social. Então há muita gente que se diz Cristão, mas não honra o nome de Cristo. O número dessas pessoas certamente é bem menor em países onde a perseguição à Igreja é severa, como países comunistas e muçulmanos. Mas essas pessoas também foram previstas na Bíblia. Não é surpresa para o leitor da Bíblia que esse tipo de coisa apareça em nosso meio. Da mesma forma os hereges. Que ensinam ao povo uma falsa doutrina. Tivemos o caso recente do pastor que “profetizou” mortandade no dia 30. Não foi o primeiro e nem será o último. A Bíblia nos adverte:
“E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós”.
1 Coríntios 11:19.
Até mesmo os vendilhões. Cada vez que acontece um escândalo de um desses pilantras da fé vem à tona, os verdadeiros cristãos não deveriam se envergonhar ou se indignar, mas sim terem sua fé nas escrituras fortificada. Veja o que diz a Bíblias a respeito desses homens:
“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.
E por avareza farão de vós NEGÓCIO com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita”.
2 Pedro 2:1-3.
A Ressureição merece um tratado a parte, pois há muito mais evidências históricas e lógicas nas quais os céticos não podem fazer objeções concretas. Não posso deixar de dizer que fica uma sensação de superficialidade por abordar de maneira tão breve os assuntos propostos. No entanto, a intenção não era ser exaustivo e sim dar uma noção aos leigos no assunto e também encorajar os Cristãos a investirem na Apologética como forma de trazer Cristo ao coração das pessoas. Os tempos são difíceis, os falsos ensinos se multiplicam, os falsos cristãos também. O mundo, como já predito pela Bíblia, embarcou em um processo acelerado de degradação moral e espiritual. Mostrando com clareza que se aproxima o dia da prometida Segunda Vinda. Conforme outra profecia Bíblica cumprida ao pé da letra, com a milagrosa restauração do Estado de Israel em 1948, sabemos que a volta de Jesus está cada vez mais iminente. Mais do que nunca precisamos dar ouvidos ao conselho do Apóstolo Pedro.
“Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês”.
1 Pedro 3:15.
Um abraço a todos e Deus vos abençoe.