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A TRAJETÓRIA DE SATANÁS NA HISÓRIA E O PRENÚNCIO DO ÚLTIMO CONFLITO. PARTE 2.

A trajetória de Satanás na história. O rastro satânico de destruição e morte através dos impérios, seu ressurgimento na Europa e o prenúncio do último conflito.

Parte 2.

Por: Fábio Costa.

Em 586 a.C, o “deus” babilônico investiu contra Jerusalém, conquistando a cidade, destruindo o templo de Deus e levando o povo escravizado para a Babilônia. Nabucodonosor, rei da Babilônia, se orgulhava de ter “ “derrotado o Deus de Israel”. No entanto, sua vitória durou pouco tempo, pois Deus em sua soberania, tinha utilizado Nabucodonosor e seus exércitos apenas como instrumento de punição e disciplina ao seu povo (Israel) devido à sua infidelidade e rebelião constantes contra ele, quebrando diversas vezes a aliança firmada com Ele no Monte Sinai.

Nabucodonosor e a Babilônia eram somente instrumentos nas mãos de Deus para executar seus designíos soberanos, conforme o seguinte registro bíblico a seguir:

‘5- Eu fiz a terra, os seres humanos e os animais que nela estão, com o meu grande poder e com meu braço estendido, e eu a dou a quem eu quiser.

6- Agora, sou eu mesmo que entrego todas essas nações nas mãos do meu servo Nabucodonosor, rei da Babilônia; sujeitei a ele até mesmo os animais selvagens.

7- Todas as nações estarão sujeitas a ele, a seu filho e a seu neto; até que chegue a hora em que a terra dele seja subjugada por muitas nações e por reis poderosos.”

8- ‘Se, porém, alguma nação ou reino não se sujeitar a Nabucodonosor, rei da Babilônia, nem colocar o pescoço sob o seu jugo, eu castigarei aquela nação com a guerra, a fome e a peste’, declara o Senhor, ‘e por meio dele eu a destruirei completamente.

Jeremias 27:5-8.

Mas o castigo tinha prazo determinado. Deus estabeleceu um prazo de 70 anos para disciplinar o seu povo em terra estrangeira. Ao final dos 70 anos, o Senhor executou juízo sobre a Babilônia e trouxe novamente seu povo para sua terra natal, como novamente profetizado pelas escrituras:

11- Toda esta terra se tornará uma ruína desolada, e essas nações estarão sujeitas ao rei da Babilônia durante setenta anos.

12- “Quando se completarem os setenta anos, castigarei o rei da Babilônia e a sua nação, a terra dos babilônios, por causa de suas iniquidades”, declara o Senhor, “e a deixarei arrasada para sempre.

13- Cumprirei naquela terra tudo o que falei contra ela, tudo o que está escrito neste livro e que Jeremias profetizou contra todas as nações.

Jeremias 25:11-13.

O próprio Satanás e seus intentos são usados muitas vezes como instrumentos de Deus para cumprir os seus propósitos. Babilônia caiu pela mão dos Persas. Após um período de domínio Medo-Persa, o império dividido pereceu pelos exércitos gregos de Alexandre, o Grande. Alexandre, então, despertaria o mal dormente. Já em seus primórdios, o povo da Babilônia procurou se proteger do maligno firmando um pacto com ele e efetuava sacrifícios aos “deuses” do submundo. As pessoas carregavam as imagens dos “deuses” como amuletos e colocavam figuras de demônios em suas casas.

Após tomar a Babilônia dos Persas, Alexandre desejou transformá-la em sua nova capital. Então, mobilizou dez mil homens para restaurar o templo de Merodaque e da grande serpente Sirrush. O conquistador grego, que a partir de então exigiu ser chamado de divino, passou a trazer diariamente sacrifícios ao grande dragão. A Bíblia diz que Satanás é o grande enganador e pai da mentira. Os que nele confiam, logo descobrem que construíram seus castelos em um alicerce de areia. Alexandre, o grande, queria conquistar o mundo inteiro, mas morreu de forma misteriosa aos 32 anos de idade em 323 a.C. No entanto, o “deus redescoberto” transportou-se para a Grécia e influenciou a filosofia dos helenistas, diz, Eckhard Unger, assiriologista e historiador alemão. No ano 64. A.C, o romano Pompeu conquistou a Grécia. Assim o “deus” Babilônico transportou-se para Roma e no ano 70 d.C exerceu sua vingança contra Deus e seu povo. Os exércitos romanos destruíram Jerusalém e o segundo Templo, matando mais de um milhão de pessoas. Jesus havia profetizado esse evento com precisão. O restante do povo foi disperso por todas as nações.

Aqui é preciso abrir um breve parêntese para que o leitor entenda a posição peculiar de Israel neste mundo:Israel foi a nação escolhida para que Deus iniciasse sua revelação especial ao mundo. Através de Israel, Deus se daria a conhecer à humanidade e também enviaria o seu messias para nos redimir de nosso estado caído e nos libertar do poder do pecado e da morte. Jesus, o filho de Deus, veio como um homem, e como homem ele necessitava de uma pátria, uma família, uma cultura, enfim, um povo. Eles não receberam o seu messias (Jesus) e estão ainda sob o juízo de Deus. Porém, o Senhor não esqueceu seu povo. Foram feitas promessas que ainda não se cumpriram. Por exemplo, Israel ainda não ocupou toda a extensão de terra que foi prometida a Abraão, o pai da nação, há milênios atrás. Além disso, a Bíblia nos explica que veio o endurecimento de coração a Israel para que nós, (as outras nações) viéssemos a receber o evangelho de Cristo e a oportunidade da salvação. No entanto, chegará o tempo em que eles suplicarão ao Deus dos céus por estarem em grandes apuros diante do ódio das nações e Cristo virá ao seu socorro, impedindo o seu total extermínio. Então finalmente reconhecerão o senhorio de Jesus. Veja essa impressionante predição do profeta Zacarias:

8- Naquele dia o Senhor protegerá os que vivem em Jerusalém, de forma que o mais fraco dentre eles será como Davi, e a família de Davi será como Deus, como o anjo do Senhor que vai adiante deles.

9- “Naquele dia procurarei destruir todas as nações que atacarem Jerusalém.

10- E derramarei sobre a família de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém um espírito de ação de graças e de súplicas. Olharão para mim, aquele a quem traspassaram, e chorarão por ele como quem chora a perda de um filho único, e lamentarão amargamente por ele como quem lamenta a perda do filho mais velho.

Zacarias 12:8-10.

Sabendo que Deus jamais abandonará Israel, Satanás tem tentando de todas as maneiras exterminar esse povo da face da terra durante a história. Se ele tivesse êxito nesse intento, tornaria nula as promessas de Deus que ainda não se cumpriram, fazendo de Deus um mentiroso e por consequência, venceria o conflito.

Em 135 d.C, o imperador Adriano desbaratou um último motim judaico contra a tirania Romana. Devastou Jerusalém totalmente, espalhou o resto do povo entre as nações, inseriu árabes e rebatizou a terra com o nome de palestina. Fez isso para escarnecer dos Judeus, pois palestina do latim ‘Palaestīna’ vem da raiz “Filisteia” ou Filistia, terra dos Filisteus (arqui-inimigos históricos de Israel). Na parte final desse estudo, veremos o ressurgimento da união espiritual profana que levou a Alemanha e o mundo à duas grandes guerras e aquilo que pode ser a aproximação do grande e último conflito prenunciado no Livro de Apocalipse.Na imagem: Sirrush, a serpente híbrida babilônica.

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