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Israel, um milagre e a maior prova da existência de Deus. Parte Final

Parte final. O grande milagre.

Quem já ouviu uma coisa dessas? Quem já viu tais coisas? Pode uma nação nascer num só dia, ou, pode-se dar à luz um povo num instante? Pois Sião ainda estava em trabalho de parto, e deu à luz seus filhos.
Isaías 66:8

No dia 5 de janeiro de 1895, Alfred Dreyfus, um judeu e oficial de alta patente do exército francês, teve seu distintivo de general arrancado e seu sabre quebrado na praça de desfiles da academia de guerra em Paris. A turba ensandecida que acompanhava o gesto simbólico de exoneração e julgamento, gritava em uníssono repetidas vezes: “Morte ao judeu!” “Morte ao judeu!”. O que tinha acontecido, afinal?

Material de secreto altamente comprometedor foi roubado da inteligência francesa e entregue aos alemães. O chefe da contraespionagem francesa, coronel Sandherr, um antissemita convicto, ao ter em mãos a lista dos possíveis traidores e passar os olhos sobre o nome judeu “Dreyfus, não teve dúvidas: “Só judeus podem ter cometido tamanha traição!”

Alfred Dreyfus foi condenado em um escandaloso processo sem uma única prova autêntica e deportado para Guiana Francesa, também conhecida como a “Ilha do Diabo”, onde passou a sofrer com o clima tropical e as más condições prisionais. Anos mais tarde, Sandher foi substituído na chefia da contraespionagem francesa, e em seu lugar entrou Picquart. O novo comandante reabriu o caso e identificou o verdadeiro criminoso. Embora ficasse provado que Dreyfus era inocente, não quiseram ouvi-lo. Era fundamental que o judeu ficasse exilado na “Ilha do Diabo”.

Mas Picquart não desistiu e finalmente teve sucesso em 1906. Então Dreyfus foi anistiado, retornou à França e recebeu o honroso título de Cavaleiro da Legião de Honra do exército francês.

A justiça finalmente prevaleceu, porém, entre os observadores do falso processo contra Dreyfus estava outro judeu chamado Theodor Herzl, correspondente de um jornal de Viena. (Áustria).

Ao presenciar todo esse caso, ele começou a pensar no seu povo disperso pelo mundo e sem uma pátria, sem um lar, sem um estado que representasse os interesses de seus cidadãos. Desde a destruição de Jerusalém por Tito em 70 d.C não existiu mais nenhum estado judeu.

Então Herzl resolveu escrever sua brochura, “O Estado Judeu”.

Do ponto de vista humano, Herzl é considerado o pai do Sionismo e o mentor intelectual do renascimento do Estado de Israel.

Herzl deu início a um movimento para reunir os judeus de toda Europa a fim de discutirem a possibilidade de um lar nacional judeu.

Finalmente foi realizado um congresso em Basileia com judeus oriundos de toda a Europa. Eles discutiram várias possibilidades de um lar judeu (Madagascar, África, Ásia etc.). Quando de repente, em meio à discussão, um velho rabino pediu a palavra e citou um trecho do Salmo 137 que diz:

“Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, que a minha mão direita se resseque”.

Praticamente todo judeu, mesmo que não seja religioso, conhece as promessas de Deus para seu povo. E as escrituras são bem claras ao definir a localização da terra dada aos descendentes de Abraão, chamado na Bíblia pelo próprio Deus de seu amigo.

 Então todos os presentes abraçaram-se entre lágrimas e disseram: “Venham, vamos à terra que Deus deu a nossos pais”.

Não importa o que o mundo diga, Deus determinou a Abraão há quatro milênios, quais os termos geográficos onde habitaria a sua descendência:

 Naquele dia o Senhor fez a seguinte aliança com Abrão: “Aos seus descendentes dei esta terra, desde o ribeiro do Egito até o grande rio, o Eufrates:
Gênesis 15:18

A própria preservação sanguínea, cultural e religiosa do povo judeu já é por si só, um milagre. A história registra que nenhuma nação que ficou dispersa por mais de 300 anos conseguiu preservar a sua identidade.

Acabou se mesclando em meio a outros povos e dissolveu-se como grupo étnico e nacional. Israel permaneceu 1878 disperso entre as nações e ainda assim manteve sua identidade cultural, religiosa e nacional.

Agora veja o relato bíblico sobre Deus falando acerca de Israel:

Diante de tantas lutas e dificuldades, o povo de Sião, outro nome para Jerusalém diz:

Sião, porém, disse: “O Senhor me abandonou, o Senhor me desamparou”.
Isaías 49:14

Vejam a resposta dos céus:

“Será que uma mãe pode esquecer do seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa se esquecer, eu não me esquecerei de você!
Veja, eu gravei você nas palmas das minhas mãos; seus muros estão sempre diante de mim.
Seus filhos apressam-se em voltar, e aqueles que a despojaram afastam-se de você.
Isaías 49:15-17

Para que o leitor entenda a importância disso, é necessário que fique claro o fato de que praticamente todas as profecias relacionadas ao fim dos tempos, o aparecimento do Anticristo  a volta de Jesus estão diretamente condicionados à existência do estado de Israel. Os acontecimentos mais importantes do livro de Apocalipse ocorrem naquele pedaço de terra e Jerusalém, chamada de cidade amada por Deus, é parte crucial dos fatos, bem como o povo Judeu, que será restaurado à plena comunhão com Deus ao finalmente reconhecerem Cristo como seu Messias.

Se Israel não voltasse a existir como nação e não fosse restabelecido exatamente naquele pedaço de terra no Oriente Médio, poderíamos rasgar nossas bíblias, porque tudo não passaria de uma farsa.

Os judeus resolveram voltar a crer nas promessas de Deus para o seu povo, e após o término daquele congresso estava lançada a base para a restauração nacional de Israel.

Mas as dificuldades continuaram. Lembre-se, que há poderosas forças contrárias que dominam este mundo e nutrem profundo ódio a Deus e aos homens, que são feitos a sua imagem e semelhança:

 “pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais”.
Efésios 6:12

Há forças ocultas operando desde o princípio com o único intuito de trazer ruína ao maior número possível de pessoas, bem como também de frustrar os planos redentores de Deus para a humanidade.

E muitos homens servem a essas forças, de forma consciente ou não.

Satanás, ao ver uma importante profecia sendo cumprida, e vendo que tal profecia tem conexão direta com o apagar das luzes desse mundo, não ficou inerte:

Se ele conseguir exterminar os judeus, impossibilita a segunda vinda de Cristo, inviabilizando as profecias do fim e vence a guerra.

Então no início do século 20, a polícia czarista russa produziu em Paris os chamados “Protocolos dos Sábios de Sião” que são falsificações que atribuíam aos judeus uma conspiração secreta de domínio mundial.

Em 1905 os judeus foram culpados da derrota na guerra russo-japonesa e mais tarde também se tornaram o bode expiatório irrupção da revolução. O resultado disso é que entre 1917 e 1920 foram trucidados na Ucrânia mais de 75 mil judeus.

Após o fim da primeira guerra o Império Otomano cai e perde o domínio sobre Jerusalém.

Com a declaração de Balfour de 1917, os judeus ganharam o direito a um lar nacional.

Anos depois levanta-se um protótipo do Anticristo na Europa.

Sobre isso, possuo um material contendo fortes evidências do envolvimento da cúpula nazista com ocultismo.

Adolf Hitler e sua máquina de guerra nazista, lança a Europa em profundas trevas de morte e destruição. Hitler, assume a obsessão de exterminar os judeus da face da terra. De modo terrível, ele assassinou 6 milhões de judeus nos campos de concentração.

Hitler finalmente foi neutralizado e o resultado da segunda guerra mundial foi exatamente o oposto daquilo que o Führer alemão pretendia.

Ao invés da completa aniquilação dos judeus, três anos após o fim da segunda grande guerra, em 14 de maio de 1948, o mundo é surpreendido com o ressurgimento do estado de Israel como nação.

“Quem já ouviu uma coisa dessas? Quem já viu tais coisas? Pode uma nação nascer num só dia, ou, pode-se dar à luz um povo num instante? Pois Sião ainda estava em trabalho de parto, e deu à luz seus filhos”.
Isaías 66:8

É impressionante observar que a verdadeira Palavra de Deus é definida como profética. Profética significa que é viva, ativa e que se cumpre, seja no juízo, seja na graça.

A partir de Einstein, sabemos que o tempo e o espaço não são elementos independentes, mas que são entrelaçados. Um criador Onipresente – essa é a definição de Deus –  também precisa estar onipresente no tempo.

O passado o presente e o futuro estão na frente dele como uma coisa só.

Ele passeia pelos corredores do tempo.

Desde o início faço conhecido o fim, desde tempos remotos, o que ainda virá. Digo: Meu propósito ficará de pé, e farei tudo o que me agrada.

Isaías 46:10

Se existe a profecia detalhada e o cumprimento de coisas anunciadas com milênios de antecedência, isso comprova que foi o verdadeiro Deus quem falou.

Esse Deus real – Jesus Cristo – virá outra vez conforme também já anunciado pelos profetas na antiguidade. Em sua primeira vinda, Jesus Cristo se tornou nosso Salvador; na Segunda Vinda, no entanto, Ele virá como Juiz dos homens e desse mundo decaído. Que estejamos preparados enquanto ainda há tempo.

“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso.
Mateus 11:28

“Por isso Deus estabelece outra vez um determinado dia, chamando-o “hoje”, ao declarar muito tempo depois, por meio de Davi, de acordo com o que fora dito antes: “Se hoje vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração”.
Hebreus 4:7

Por: Fábio Costa

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