Desnudando o Feminismo. Parte Final.
A degradação invade o Ocidente.
Como já dito no final da parte dois desta série de artigos, a URRS, após ter suas estruturas e bases quase destruídas na degeneração causada pela mistura explosiva do feminismo e marxismo, resolveu usar a tenebrosa fórmula como arma de guerra. Uma arma silenciosa e muito mais mortal do que qualquer AK 47 ou blindado soviético. Seu alvo era bem definido, o próspero e livre Ocidente. Infelizmente o “vírus marxista” não encontrou resistência para se espalhar como uma pandemia, ao contrário, viu se um terreno fértil para a expansão e domínio de gerações inteiras.
Não há como falar do movimento feminista da atualidade sem citar a escritora existencialista, Simone de Beauvoir e o seu livro “ O Segundo Sexo”, publicado em 1949 e considerado a “bíblia” do feminismo moderno.
Simone de Beauvoir era uma comunista convicta. Em sua obra, “A Longa Marcha”, ela faz uma defesa apaixonada da Revolução Cultural Chinesa, liderada pelo genocida Mao Tse Tung com o objetivo de impedir que a China fosse liberta do Comunismo e que consistiu em assassinatos em massa, tortura de todos os tipos, campos de concentração, destruição cultural, fome e perseguições. Na cidade de Shantou pode-se visitar hoje um museu que recorda todos esses horrores celebrados e defendidos por Simone de Beauvoir.
Voltando ao tema, vamos direto ao conteúdo de “O Segundo Sexo”.
A ideia central do livro é que “mulher” é um conceito socialmente construído e não uma formação natural. Essa obra também forneceu as bases para a Ideologia de Gênero como a conhecemos hoje.
Em suma, Simone defendia que o conceito de “mulher” é uma imposição social artificial, carente de essência e imposto pelo seu opressor, ou seja, o homem.
A famosa frase que resume a proposta teórica de De Beauvoir é: “Ninguém nasce mulher: torna-se”.
Esse absurdo tem origem em uma corrente filosófica chamada Existencialismo da qual Simone pertencia. Corrente essa que possui como principal referência Jean Paul Sartre, que não por coincidência era amante de Simone.
O grande problema dessa corrente é sua incompatibilidade com a realidade, bem como seu total desprezo pela natureza humana, a biologia e a genética. O homem também é cultura, mas antes disso ele é natureza. Tanto isso é verdade, que sua cultura somente triunfa quando não vai contra a sua natureza. A título de exemplo, qual seria o destino da humanidade se a mesma resolvesse adotar a cultura de castrar todos os seus homens? Por óbvio a extinção total.
Ou quais seriam as consequências para a sociedade, cujos membros determinassem, como foi feito no experimento social de Alan Sokal, que a Lei da Gravidade não passa de uma “construção discursiva” e, em consequência disso começassem a se atirar dos arranha-céus mais altos, ignorando a natureza humana de não voar?
Dando continuidade à sua confusão entre natureza e cultura, De Beauvoir argumenta que a raiz da opressão feminina pelo patriarcado remonta aos tempos primitivos quando a mulher foi excluída da atividade da caça e da guerra, que, na época eram promotores de ascensão social.
Mas a verdade é que a natureza explica claramente o fato das mulheres terem sido protegidas pelo grupo dos perigos da guerra e da caça por dois motivos que nada têm a ver com a cultura ou imposição social. O primeiro deles é a diferença física óbvias entre os sexos e o segundo são as condições naturais de reprodução e maternidade. Ou seja, devido aos atributos naturais de seus físicos, os homens iam à caça bem como às guerras enquanto as mulheres ficavam responsáveis por cuidarem das crianças e do lar. As teses estapafúrdias de Simone de Beauvoir não são somente contestados pela história, mas também pelo simples bom senso. Uma breve reflexão é o suficiente para se chegar à conclusão de que, se realmente houvesse a tal opressão patriarcal, as mulheres é que seriam enviadas para a caça e principalmente para a guerra, afinal de contas, que tipo de classe opressora iria se arriscar em atividades tão perigosas enquanto deixaria a classe “oprimida” na segurança do lar?
De Beuavoir foi acusada de pedofilia e optou por nunca ter filhos, ao invés disso, escolheu mata-los em seu ventre. Ela fazia isso enquanto dizia que ser mãe não era um projeto natural da mulher.
Parece evidente que suas escolhas pessoais influenciaram profundamente suas teses.
O mais triste disso tudo não é o fato de Simone ter tido a liberdade de sistematizar sua visão de mundo, afinal de contas esse é um dos princípios basilares do Ocidente: Liberdade de expressão.
O lamentável é que tais ideias tenham incrustrado mentes ocidentais de tal forma a se tornar um credo que nortearia movimentos sociais e mudado por completo os rumos morais e culturais de nossa sociedade.
Poderia aqui também falar de outras feministas radicais que impactaram sobremaneira o feminismo ocidental como Kate Millet, Shulamith Firestone e Margareth Sanger, todas com histórico de vida pessoal extremamente problemáticos, mas que obtiveram enorme sucesso em projetar seus ressentimentos e rancores no mundo livre ocidental.
Essas mulheres encontraram na mescla do marxismo com o feminismo a fórmula ideal para realizar a desconstrução da sociedade “opressora patriarcal” e da família e dar início a um novo mundo moldado com novos valores baseados no materialismo iluminista e como já vimos, muitas vezes em confronto direto com a própria natureza humana.
E como tudo que o marxismo toca ele corrompe, deturpa e destrói, os movimentos feministas da atualidade infelizmente tornaram-se propagadores frenéticos dos conceitos responsáveis pela formação do nada “admirável mundo novo”.
Zambujeiro Enxertado na Oliveira.